As raízes e o casamento de Lituvina Feiten e Raynoldo Ritter
Em foto tirada em 1923 está o casal Lituvina Feiten e Raynoldo Ritter, cujo casamento civil foi realizado em 12 de maio de 1923. É interessante salientar que a grafia de ambos os nomes varia de registro para registro, sendo apresentados como Lidovina, Lidvina, Reynoldo, Reinoldo e Reinaldo em algumas fontes. Há uma rua em Parobé batizada de Rua Reinoldo Ritter, localizada no bairro Alvorada. Optei por deixar como Lituvina Feiten e Raynoldo Ritter.
Lituvina Feiten:
Quando Lituvina Feiten nasceu em 1903, em Dois Irmãos, seu pai, José Feiten, tinha 29 anos e sua mãe, Magdalena Boll, tinha 22 anos. José e Magdalena se casaram em 12 de fevereiro de 1901, em Dois Irmãos. Lituvina era prima em segundo grau do bisavô da minha esposa, Alberto Leopoldo Streit. Ambos descendem de Joseph Boll (22 de outubro de 1827 – 12 de abril de 1887) e Louisa Katharina Elisabeth Franziska Bruxel (1832–1900), pentavôs da Bárbara da Silva Streit, minha esposa.
Raynoldo Ritter:
Já Raynoldo Ritter, nasceu em Parobé no dia 5 de julho de 1901. Quando nasceu, seu pai, Nicolau Ritter (1861–1936) tinha 39 anos e sua mãe, Maria Schmitz (nascida em 1868), tinha 33 anos. Nicolau e Maria se casaram em 15 de fevereiro de 1887, também em Dois Irmãos, terra que acolheu muitos imigrantes alemães e que posteriormente foram desbravando o Rio Grande do Sul. Raynoldo exercia a profissão de agricultor.
Os Ritter imigrantes:
No caso da família Ritter, saíram do porto de Hamburgo embarcados no brigue Emília, chegando no Rio de Janeiro para subir no vapor Continelista e chegar em São Leopoldo em 26/08/1846. O imigrante Wilhelm Ritter, avô de Raynoldo, nasceu em 31 de julho de 1833 em Allenbach, um município da Alemanha localizado no distrito de Birkenfeld, no estado da Renânia-Palatinado. Faleceu em 17 de agosto de 1903 em Solitária, Taquara. Casou-se com Eva Herrmann (nascida em 20 de março de 1828) em 17 de outubro de 1861. O casal se estabeleceu na Colônia de Santa Maria do Mundo Novo, onde adquiriram um lote de terras de Tristão Monteiro, assim como a família de Philipp Karl Krummenauer, que veio na mesma viagem da Alemanha.
Os Feiten imigrantes:
Este ramo da família Feiten chegou ao Rio Grande do Sul em 1829, através dos imigrantes Mathias Feiten (31 de março de 1797 – 3 de março de 1856) e Maria Anna Rohr (7 de janeiro de 1803 – 25 de janeiro de 1890). O casal contraiu matrimônio em 21 de janeiro de 1823, em Klüsserath, um município da Alemanha localizado no distrito de Trier-Saarburg, estado da Renânia-Palatinado. Não vou me prolongar sobre a viagem do casal para o Brasil, pois é um texto longo e recheado de detalhes interessantes (e trágicos) e que veremos mais adiante, com mais pesquisas. Vieram da Alemanha através do veleiro Cäcilie, chegando em São Leopoldo em 22 de maio de 1829. Ambos eram católicos e viviam da agricultura.
Lituvina Feiten e Raynoldo Ritter:
O casal Lituvina Feiten e Raynoldo Ritter se estabeleceu em Parobé, vindo a constituir família, sendo possível identificar as filhas Maria Lucila, Maria Onila, Maria Julita (nascida em 1925) e Terezinha, podendo haver mais filhos.
Fontes:
Family Search:
https://www.familysearch.org/tree/person/details/KCVN-LYR
https://www.familysearch.org/tree/person/details/MHRX-S9Z
Geni:
Colaborou:
Diego de Leão Pufal – blog Antigualhas, histórias e genealogia – http://pufal.blogspot.com
Créditos da foto:
Acervo do Laboratório de Ensino de História e Acervo de História Regional da FACCAT
Projeto criado por Maicon Leite, graduando em História pela FACCAT e presidente da AMUPA (Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé). Todos os direitos reservados.
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