Confirmação na Igreja Luterana em setembro de 1995

Registro da confirmação de Maicon Leite, na igreja da Comunidade Evangélica Martin Luther de Parobé, realizada no ano de 24 de setembro de 1995. Na foto, Albino Eloy Schweitzer, então vice-presidente da paróquia, entrega a Maicon uma lembrança da confirmação, enquanto atrás está o pastor Enos Heidemann, atual secretário do Conselho da Igreja e representante do Sínodo Rio dos Sinos. Ao meu lado estava minha colega de confirmação, Cristiane Isamar Schenkel, que hoje atua como secretária na diretoria Paroquial e também representante da Paróquia no Conselho Sinodal. Ao lado de Enos estava, provavelmente, o estudante de teologia Julio Cezar Adam.

Sobre Albino Eloy Schweitzer:

Albino Eloy Schweitzer nasceu em 23 de março de 1924, em Picada Hartz, quando seu pai, Adolfo Albino Schweitzer, tinha 23 anos e sua mãe, Louise Helma Brenner, tinha 22 anos. Ele casou-se com Hedvig Maria Saft em 25 de janeiro de 1947, em Parobé, com quem teve dois filhos, vindo a falecer em 25 de março de 2014, em Parobé, aos 90 anos de idade. O pai de Albino possuía um moinho de farinha em Campo Vicente, a Schweitzer e Brenner Cia., ao lado do cunhado Jacob Agnello Brenner.

Albino¸ que se mudou para Parobé em 1947,dois anos depois fundou a Calçados Bibi e foi pioneiro a instalar um cinema em Parobé. Neste período da confirmação, o presidente da comunidade era João Carlos Spindler, com Albino vindo a exercer o cargo de presidente no período de 1997 a 1999. Em outro momento serão abordadas mais informações sobre a vida de Albino.

Ligações familiares:

Albino era primo quarto da minha mãe, Loiva Haag (1948-2001). Tal ligação vem do meu pentavô (e tetravô de Albino), o imigrante Georg Friedrich Engers (1789 – 1870), casado com Maria Katharina Dahlheimer (1787–1873), cujo casamento foi realizado em 25 de fevereiro de 1816 e com quem teve oito filhos. Georg tinha como origem Herrstein, uma pequena cidade localizada na Renânia-Palatinado (Rheinland-Pfalz), no oeste da Alemanha. Georg, que era evangélico e exercia a profissão de carpinteiro, tem seu sobrenome muitas vezes escrito como Engels (segundo Hillebrand) e Eggers.

Junto com sua família, Georg chegou a São Leopoldo em 15 de janeiro de 1826. Foram passageiros do bergantim Carolina, uma embarcação costeira assolada pela fome e pela morte, na qual Engers assinou a “Submissa e obediente queixa” contra o capitão. Da Europa para cá, havia viajado no transatlântico Friedrich Heinrich. Frederico Engers, assim conhecido após ter seu nome aportuguesado.

Agradecimentos:

Daniel Luis Dienstmann

Fontes:

Arquivos da Comunidade Evangélica Martin Luther de Parobé


FAMILYSEARCH.
Detalhes da pessoa GKNP-3MD. Disponível em: https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GKNP-3MD. Acesso em: 13 fev. 2025.

FAMILYSEARCH. Detalhes da pessoa K69Q-76L. Disponível em: https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K69Q-76L. Acesso em: 13 fev. 2025.

ROSA, Gilson Justino da. Imigrantes Alemães 1824-1853. (Códice C333 do AHRS). Porto Alegre: Est Edições, 2005.

MEMÓRIA DO POVO ALEMÃO. Georg Friedrich Engers (1789) em Womrath. Disponível em: http://memoriadopovoalemao.blogspot.de/2011/04/georg-friedrich-engers-1789-em.html. Acesso em: 13 fev. 2025.

Créditos da foto:

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Maicon Leite

Criador do projeto Trilhando a História de Parobé e Presidente da AMUPA - Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé

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