Vamos a la Playa – Maria Sueli dos Santos veraneando em Tramandaí na década de 1930
Em nossa série especial sobre viagens ao litoral vamos descobrir como eram as longas jornadas dos moradores de Parobé até chegar ao seu destino, que até a melhoria das estradas, ou, até a construção delas, muitas vezes viajavam em carretas por dias e dias. Na foto, tirada em Tramandaí na década de 1930, está Maria Sueli dos Santos (de vestido xadrez, a 3⁰ da esquerda p/ direita), acompanhada de amigas ou parentes, curtindo a beira do mar com os trajes de banho típicos da época.
Maria Sueli dos Santos, ou Maria Suely Mosmann, era filha de Moisés de Souza Pires Mosmann (1879–1969) e Maria Isabel Raymundo (1883–1950), nasceu em 17 de janeiro de 1904 e faleceu em 17 de julho de 1985, tendo sido casada com Luiz Fay Dos Santos (1903–1955), cujo casamento foi realizado em 1928.
Segundo Lígia Mosmann, em artigo publicado na Revista Atafona nº 32, de novembro de 2009, “dizem que o mar exerce sobre nós gaúchos uma atração enorme. Talvez isso se explique pelo fato de que a maioria da nossa população vive longe do litoral; ou porque nosso verão é bastante curto, ao contrário do que ocorre na maior parte do país”. O fato é que é impossível não amar um bom banho de mar e curtir aquele visual lindo, mas antigamente quem encarava longos dias de viagem também buscava outra coisa, como explicou Lígia: “Já no final do século XIX, temos notícias que nossos antepassados encaravam o desafio de chegar até o mar. Buscavam a cura para certas doenças como asma, dores reumáticas e circulatórias, entre outras”.
No texto de Lígia, ela aponta as dificuldades em chegar até o litoral, afinal, daqui de Parobé a Tramandaí, por exemplo, são de 100 km de estrada, que hoje, de carro, levaria cerca de 1 hora de viagem. Para Torres, pela BR-101, são 1714 km, que de carro chega a 2 horas de viagem. Imagine fazer estes trajetos no início do século passado de carreta ou até mesmo de carro? No texto, Lígia aponta estes problemas: “Vencer estes cento e poucos quilômetros, dentro das condições da época, representava uma verdadeira maratona, que exigia muitos preparativos. Para se ter uma ideia, a mesma distância percorrida hoje, em pouco mais de uma hora, levava muitos dias”.
Continua…
Fonte:
Revista Atafona nº 32, de novembro de 2009
Foto do acervo do Museu Histórico de Parobé – digitalizada/editada por Maicon Leite
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