Frota da Pastifício Mosmann na Rua João Corrêa

Foto tirada entre as décadas de 1960/1970, com funcionários da Pastifício Mosmann (Mosmann Alimentos) posando em frente aos veículos de sua frota na Rua João Corrêa. Mais acima ficava sua primeira sede, e logo abaixo, a esquina com a Rua Dr. Legendre, com o prédio do Supermercados Brenner ou Mercado Parobé, dependendo da época, hoje Intuição Modas. Com estes veículos os motoristas faziam as entregas de massas e bolachas.

Na foto estão: Renato Ribeiro, Clóvis Karawski, João Homércio Mosmann, Evandir Pereira dos Santos, Cláudio Feiten, Nicdário Hartz, Alci Ferreira e Alípio Feiten.

Fundada em 1° de maio de 1945, a Mosmann Alimentos era sediada inicialmente na Rua João Correa, no centro de Parobé, ainda distrito de Taquara. Com o comando inicial de Edésio Mosmann, e depois somando-se Paulo Mosmann e Luiz Mosmann, que entraram depois por serem mais novos, a fábrica foi crescendo aos poucos, até se tornar uma das maiores empresas da cidade. Em 1998 foi inaugurado o complexo localizado nas margens da RS 239, deixando um quê de saudades em quem passava na Rua João Correa e sentia aquele cheiro de bolachas sendo assadas.

Levante a mão quem nunca pediu bolachas na saída das aulas do Engenheiro Parobé!

É interessante lembrar que o embrião da fábrica foi plantado por Teóphilo Sauer (1º de março de 1902 – 15 de setembro de 1978) e Artuino Arsand (17 de março de 1917 – 8 de setembro de 1972), que em 1943 adquiriram maquinário para uma fábrica de massas em Sapiranga e a montaram neste local, posteriormente vendido à Edésio Mosmann, neto de João Mosmann e Rita Pires de Souza, em 1945, iniciando assim a história que conhecemos e hoje apreciamos em nossas mesas. Na época, Edésio, filho de Eduardo Pires de Souza Mosmann (1884-1972) e Helena Virgília Lehn (1890-1986), tinha 30 anos (1915–1992).

O início das atividades não foi fácil. Como está explicado no site da empresa, “As dificuldades eram muitas, desde a aquisição de matérias primas que vinham de trem e descarregadas em carretas de bois até à fábrica. A produção era de 300 kg por dia aproximadamente, e eram embaladas em barricas de madeira. Nas vendas, as dificuldades não eram diferentes. A maior parte eram transportadas pelo trem, quando se vendia para cidades mais distantes. Para cidades mais próximas o transporte era feito com uma camionete Ford modelo 1939. Para Taquara levava-se de carreta de bois e para Parobé levava-se de carrinho de mão”.

No começo havia grande dificuldade em adquirir matéria prima, principalmente farinha de trigo, pois, é bom se lembrar, o mundo a récem estava saindo da Segunda Guerra Mundial, e como a farinha era importada de outros países, havia escassez do produto.

O quadro societário atual conta com Dalila Mosmann e Paulo César Mosmann, que seguem a tradição iniciada por Edésio. É importante lembrar também de Laerte Luís Mosmann, sócio que faleceu em 15 de novembro de 2022, aos 70 anos. Muito querido por todos, também era membro do Rotary Club de Parobé e foi membro importante na emancipação de Parobé, quando integrou a Comissão Emancipacionista criada em 1981 no qual foi seu presidente.  

A seguir, link da foto postada originalmente em 04 de janeiro de 2021:

https://www.facebook.com/HistoriadeParobe/photos/pb.100063446994508.-2207520000./858941661550971/

Foto gentilmente cedida por Élen Waschburger (História/Faccat)

Colaboração: Lígia Mosmann

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Projeto realizado por Maicon Leite, graduando em História na Faccat e presidente da AMUPA (Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé). Todos os direitos reservados.

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Maicon Leite

Criador do projeto Trilhando a História de Parobé e Presidente da AMUPA - Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé

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