Eraldo Feltes no final da década de 1930 & origens

Nascido em 19 de maio de 1936, Eraldo Luiz Feltes foi o primogênito de Arlindo Feltes (08 de julho de 1901 – 7 de julho de 1992) e Orfelina Júlia Pinto de Souza, e irmão de Joni, Enio e Núbia. Eraldo desenvolveu habilidades profissionais no acabamento de calçados, especialmente no estilo Luis XV, logo no início de sua carreira no mundo dos sapatos. Dedicou cerca de 50 anos de sua vida à Starsax, iniciando na década de 1940 e permanecendo até seu fechamento, em 1997. Além disso, também foi locutor de eventos, se destacando com sua voz forte e marcante. A família morava no local onde hoje se localiza a Casa Mortuária Affonso Feiten, no Cemitério São João Batista. Junto à residência, Arlindo Feltes possuía uma alfaiataria, cujos serviços eram muito requisitados devido a sua destreza.

Hoje, prestes a completar 88 anos de idade, Eraldo continua ativo e envolvido com sua paixão pela música. Ele lidera com maestria o programa “Almoçando com Bandinhas”, transmitido todos os sábados das 10h ao meio-dia na RadioWeb Riozinho. Sintonize em https://radioriozinho.com e desfrute das manhãs de sábado com o melhor das bandinhas, cortesia do carismático Eraldo.

As origens da família Feltes:

Sobre as origens de Eraldo Luiz Feltes, sabe-se que seu antepassado imigrante era Mathias Feltes, nascido em 23 de outubro de 1789, em Noswendel, um distrito situado na cidade de Wadern, localizada no Distrito de Merzig-Wadern, no estado alemão do Saarland. Quando nasceu, seu pai, Mathias Feltes, tinha 25 anos e sua mãe, Maria Barbara Barth, tinha 28 anos. Ele faleceu em 11 de maio de 1858, em São José do Hortêncio, onde também foi sepultado.

Mathias Feltes, o pai, nasceu em 1764, na Prússia, quando pai, Mathias Feltes (avô do imigrante), tinha 47 anos e sua mãe, Anna Maria Betzold, tinha 45 anos. Ele faleceu em 11 de fevereiro de 1807, em Noswendel, uma localidade situada na cidade de Wadern, no estado alemão do Saarland, com 43 anos.

Sobre Maria Barbara Barth, sabe-se que nasceu em 21 de janeiro de 1761, em Trier, na Prússia, quando seu pai, Johann Peter Barth, tinha 29 anos e sua mãe, Anna Maria Welker, tinha 27 anos. Ela casou-se com Mathias Feltes em 29 de janeiro de 1789, e tiveram pelo menos 3 filhos e 3 filhas. Ela faleceu em 3 de fevereiro de 1802, com 41 anos.

Mathias Feltes casou-se duas vezes. Em 1811, ele se casou com Barbara Dambacher (primeira esposa), com quem teve pelo menos 2 filhos, no entanto, ela faleceu em 1814 na Prússia (Alemanha). Após a morte dela, ele se casou com Barbara Knapp em 1814, com quem teve mais filhos, e em 1829, emigrou para o Brasil com ela e seus filhos, chegando no porto de São Leopoldo no começo de março. É possível seguir a linhagem dos Feltes até os anos 1600, porém, em outro momento vamos desvendar um pouco mais da história da família.

Os Feltes vieram a bordo do famoso veleiro trimastro Olbers, juntamente com membros de famílias conhecidas da nossa região, como Bauer, Barth, Becker, Berwanger, Dillenburg, Fuchs, Frölich, Kirsch, Krämer, Ludwig, Matte, Maurer, Müller, Ostermann, Peters, Petry, Reichert, Weber e muitas outras, como a família Streit, dos antepassados da minha esposa. Na lista de passageiros do Olbers estava o sobrenome Maurer, cujo imigrante, Johann Wilhelm Maurer, era avô de João Jorge Maurer, esposo de Jacobina Mentz, dos Muckers.

Ligações familiares:

Eraldo Luiz Feltes é meu primo da sexta geração e temos em comum meu hexavô Hans Jakob Schweitzer (18 de agosto de 1778 – 4 de novembro de 1856), casado com Anne Elisabeth Christine Engels (20 de agosto de 1782 – 4 de novembro de 1856). Nossa ligação mais recente é através dos bisavôs de Eraldo, Jose Antonio Feltes (21 de novembro de 1870-sem falecimento) e Maria Olga Timm (8 de setembro de 1874-sem falecimento), sendo ela prima em segundo grau da minha trisavó, Maria Pauline Haag (11 de janeiro de 1861 – 10 de setembro de 1938), casada com Johann Konrad Hartz (16 de outubro de 1849 – 18 de julho de 1923).

Créditos da foto:

Fotos gentilmente cedida por Eraldo Luiz Feltes – Digitalizada/editada por Maicon Leite

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Maicon Leite

Criador do projeto Trilhando a História de Parobé e Presidente da AMUPA - Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé

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