Bodas de Ouro de Pedro Blos Sobrinho e Bertha Hoffmeister e as origens da família Blos

Há poucas semanas publicamos uma matéria sobre o casamento de Otacílio Oscar Kautzmann e Silda Silvie Blos e abordamos um pouco sobre seus antepassados, destacando informações sobre seus pais e avôs maternos e paternos. No texto também há o tradicional trecho onde exponho as conexões familiares dos pesquisados com meus antepassados, fazendo ligações nunca imaginadas entre as antigas famílias de Parobé e região. Sobre esta questão, aliás, gosto de deixar claro: tais pesquisas genealógicas são fruto da minha curiosidade, de simplesmente conhecer minhas origens e desvendar os intricados caminhos destas muitas vezes frondosas árvores genealógicas. Obviamente, acabo estendendo este trabalho para que mais pessoas encontrem suas raízes e valorizem a história de seus antepassados.

Dito isso, na foto temos a celebração de Bodas de Ouro do casamento de Pedro Blos Sobrinho e Bertha Hoffmeister, pais de Silda. A festa foi realizada no ano de 1953, na antiga casa da OASE da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Parobé (IECLB). O casal contraiu matrimônio em 6 de agosto de 1903 em Sapiranga. Tiveram um total de 12 filhos, nascidos entre 1904 e 1922.

Pedro, filho de Philipp Blos (1838–1907) e Katherine Sophia Heiderich (1845–1931), nasceu em 23 de setembro de 1881 em Picada Café e faleceu em 12 de agosto de 1960 em Parobé, vítima de uma miocardite aguda. Bertha, filha de Friedrich Simon Hoffmeister (1842) e Maria Margaretha De Fries (1848–1936), nasceu em 24 de agosto de 1884 na Picada São Jacó em Dois Irmãos e faleceu em 19 de março de 1961.

Os filhos do casal:

Helmuth Blos (1904–1972)

Erna Alaura Blos (1905)

Opilda Blos (1908)

Pedro Roberto Blos (1909–1991)

Oscar Gustavo Blos (1911–1969)

Walesca Blos (1912)

Alvício Blos (1914-1974)

Edgar Felippe Blos (1915-1992)

Walter Frederico Blos (1917)

Albano Nelson Blos (1920)

Silda Silvie Blos (1922)

Na foto, da esquerda para a direita, sentados estão Pedro Roberto, Helmuth, Bertha, Pedro Blos Sobrinho, Alvício e Oscar Gustavo e em pé estão Albano, Silda, Opilda, Walesca, Walter Frederico e Edgar.

Pedro Blos tinha como avô o imigrante Johannes Blos, nascido em 22 de abril de 1799 em Albig, um município da Alemanha localizado no distrito de Alzey-Worms, na associação municipal de Verbandsgemeinde Alzey-Land, no estado da Renânia-Palatinado. Johannes, com 26 anos de idade na época e ainda solteiro e exercendo a profissão de moleiro,iniciou sua jornada para o Brasil no ano de 1825, junto à sua irmã Agnesia Blos (11 de junho de 1796 – 30 de janeiro de 1864), o cunhado Johann Georg Mertins (1790–1842) e os sobrinhos Elisabeth, Catharina e Conrad.

Johannes, sua irmã, cunhado e sobrinhos, assim como os demais imigrantes, encararam uma verdadeira jornada, que levou meses até chegar em seu destino. Embarcaram no navio Creole em 09 de setembro de 1825, no porto de Altona, em Hamburgo, e chegaram ao Rio de Janeiro em 28 de novembro de 1825. Nesta mesmíssima viagem veio Friederich Christian Klingelhoffer, 2º pastor evangélico de São Leopoldo, que logo partiria para Campo Bom, onde construiu o primeiro templo da igreja luterana na localidade. Interessante citou que o pastor lutou na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos e faleceu em combate, em São Jerônimo, em 06 de novembro de 1838. Após embarcar num barco costeiro em direção ao Rio Grande do Sul em 15 de dezembro de 1825 (algumas fontes citam o bergantim Carolina), os imigrantes chegaram em São Leopoldo em 15 de janeiro de 1826.

De acordo com o site da família, Johannes, sua irmã Agnesia e seu cunhado Johann pagaram pelas próprias passagens, enquanto a maioria dos imigrantes que para cá vieram tiveram suas passagens pagas pelo Governo Imperial do Brasil. Após a chegada no porto de São Leopoldo, viajaram através de balsas pelo Rio dos Sinos até Campo Bom, se estabelecendo no antigo Morro das Pulgas, hoje Bairro Rio Branco. Já estabelecido em solo gaúcho, Johannes se casou com Johanna Philippina Bauermann em 04 de maio de 1828, em Campo Bom, com quem teve treze filhos. Faleceu em 29 de agosto de 1878, aos 79 anos de idade e está sepultado no Cemitério Evangélico Luterano de Campo Bom.

Sobre Johanna Philippina Bauermann, era filha de Johann Gerhard Bauerman (1773–1827) e Christina Margaretha Reinich (1777–1827), e segundo consta no site Family Search, sua família chegou ao Rio Grande do Sul em 16 de dezembro de 1827.

Conexões familiares:

Sobre as conexões familiares, Bertha Hoffmeister era prima em segundo grau da minha bisavó materna, Leontina Hoffmeister (13 de abril de 1885 – 15 de setembro de 1957). Além disso, Philipp Blos (6 de maio de 1838 – 15 de março de 1907), pai de Pedro Blos Sobrinho, era esposo da prima sexta da pentavó da minha esposa, Louisa Katharina Elisabeth Franziska Bruxel (10 de junho de 1832 – 11 de abril de 1900), casada com Joseph Boll (22 de outubro de 1827 – 12 de abril de 1887).

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Créditos da foto:

Foto do acervo do Museu Histórico de Parobé

Family Search:

https://www.familysearch.org/tree/pedigree/landscape/9Z86-FLX

Site da Família Blos:

http://www.familia.blos.nom.br/index.php?route=%2Ftree%2Ftree1%2Findividual%2FI1929%2FOtacilio-Oscar-Kautzmann#tab-tree

Tati e Dickson:

http://www.genealogia.tati.dickson.nom.br/familygroup.php?familyID=F7239&tree=TatieDickson

Projeto criado por Maicon Leite, graduando em História pela FACCAT e presidente da AMUPA (Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé). Todos os direitos reservados.

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Maicon Leite

Criador do projeto Trilhando a História de Parobé e Presidente da AMUPA - Associação dos Amigos do Museu Histórico de Parobé

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